A bandeira tarifária, mecanismo que cobra valor adicional nas contas de luz para sinalizar ao consumidor a necessidade de acionamento de usinas mais caras, pode voltar ao primeiro patamar da cor vermelha em agosto, após dois meses. Esse patamar gera um acréscimo na tarifa de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A possibilidade de acionamento do primeiro patamar da bandeira vermelha se deve à ausência de chuvas no mês de julho, fato que influencia as previsões para a primeira semana de agosto, período de referência para a definição da bandeira tarifária. Especialistas e empresas consultados pelo Valor consideram a possibilidade de o preço de liquidação de de diferenças (PLD) – preço de energia no mercado de curto prazo – para a primeira semana de agosto, superar o valor de R$ 422 por megawatt-hora (MWh), que configura o primeiro patamar da bandeira vermelha.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciará na sexta-feira a cor da bandeira de agosto.
A bandeira vermelha foi acionada em abril e maio, mas o grande volume de chuvas registrado no fim de maio acabou ocasionando o acionamento da bandeira verde em junho. Porém, os níveis dos reservatórios não se recuperaram, e os preços vem subindo gradativamente deste então.
Para maiores informações, acesse o site:
http://www.valor.com.br/brasil/5052068/bandeira-vermelha-deve-voltar-para-tarifa-em-agosto