A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, a partir de outubro, uma bandeira tarifária vermelha patamar 2 será acionada, resultando em uma cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Essa mudança representa um aumento em comparação com setembro, quando a bandeira tarifária era vermelha, mas no patamar 1.
A decisão foi tomada devido a dois fatores principais: o risco hidrológico, causado pela baixa incidência de chuvas, e o aumento no preço de referência da energia, agravado pela seca. Ambos os fatores apontam para um cenário de geração de energia mais cara.
A seca na região Norte do país tem impactado a produção de energia por usinas hidrelétricas, que estão operando com menor capacidade.
A última vez que a bandeira vermelha foi acionada havia sido em agosto de 2021, durante uma crise hídrica. Logo após, em setembro do mesmo ano, a Aneel implementou a bandeira “escassez hídrica”, a mais cara de todas, para atender à demanda energética do país em um período de seca severa. Essa bandeira vigorou até abril de 2022, quando a bandeira verde foi restabelecida, eliminando a cobrança adicional na conta de luz.
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