Consumo de energia cresce 2% no 1º semestre, aponta MME

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O Boletim Mensal de Energia, elaborado pelo Departamento de Informações e Estudos Energéticos, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME no consolidado do primeiro semestre de 2019, aponta que o consumo de eletricidade, sem autoprodutores, subiu 1,1% em junho. Com isso, no acumulado do ano foi registrada uma alta de 2%. A classe residencial apresentou elevação de 4,3% e o comercial de 3,5%. Já o consumo industrial acumula baixa de 1,3% nessa mesma base de comparação. De janeiro a junho a carga do SIN ficou 2,8% mais elevada que no ano passado, com 68.006 MW médios.

Já a tarifa média nacional de eletricidade residencial acumula de janeiro a junho alta de 14,1% no ano ante elevação de 12,6% em 2018 e estabilidade quando comparada a 2017. A comercial, de 12,5%, praticamente o mesmo aumento de 2018 que ficou em 12,4% e 0,7% em 2017. Para indústria houve elevação de 11% índice menor que os 13,4% de 2018, mas significativamente maior que 1,2% registrado em 2017.

Em nota o MME destacou que o Brasil dá sinais positivos. O consumo residencial no semestre aumentou em 4,3% em comparação a 2018, o comercial em 3,5% e o industrial em queda de 1,3%. E avalia que os indicadores de energia, no geral, incluindo combustíveis e outros energéticos, mostram coerência com o crescimento da economia de 0,4% no 2º trimestre de 2019, conforme anunciado no final de agosto pelo IBGE, e estão aderentes com os compromissos do Brasil relativos ao controle de emissões de dióxido de carbono pelo uso de energia devido ao uso majoritário de fontes renováveis.

A previsão do boletim é que a demanda total de energia de todo o ano de 2019 cresça 1,5%, com as fontes renováveis chegando a 46% de participação. Em 2018, essa participação foi de 45,3%. Para a demanda total de energia elétrica especificamente, a expectativa é de um aumento de 2,2%, porcentagem relevante diante dos 1,7% registrados em 2018, com as fontes renováveis chegando a 85,6% de participação, números que também se destacam em comparação aos 83,3% computados em 2018.

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