A expectativa de crescimento da carga
nacional de energia para o mês de setembro foi elevada para 67.796 MW
médios, o que representa um crescimento de 3,9% na comparação com o
mesmo período de 2018 , segundo boletim divulgado nesta sexta-feira, 20
de setembro, pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Na semana passada,
o ONS calculava que a carga cresceria 3,2%, para 67.346 MW médios.
“Ressalta-se que a taxa de crescimento, de
3,9%, estimada para o Sistema Interligado Nacional (SIN) em relação a
setembro/18, foi a maior taxa observada nos últimos quatro meses”,
destaca o ONS. Explica esse resultado a ocorrência de temperatura mais
elevada a partir da segunda semana de setembro em todo país.
As taxas de crescimento da carga estimadas
para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, estão, respectivamente,
em 5,2% e 4,2%, relacionadas ao baixo dinamismo da atividade econômica
observada ao longo do ano. “Destaca-se para o subsistema Sul, o registro
de temperaturas amenas em setembro/2018, o que influenciou
negativamente o comportamento da carga naquele período”, pondera o ONS.
Para o subsistema Nordeste, diz o ONS, a
variação negativa estimada de 1,2% para o mês de setembro em relação a
igual período do ano anterior, está associada a redução de consumo de
dois consumidores livres conectados na rede básica, um deles vem se
mantendo assim desde maio de 2019, e o outro iniciou a redução em
agosto/19, e seu processo de retomada está previsto para o final de
setembro/19. Nesta semana, a carga do Nordeste apresentou reação
superior às semanas anteriores em função do aumento das temperaturas
máximas nas capitais da região.
No subsistema Norte, a taxa de crescimento
prevista de 4,8% é explicada, principalmente, pela retomada de carga de
um consumidor livre da rede básica a partir do final do mês de maio/19,
que estava com sua carga reduzida desde abril/18.
Meteorologia
A previsão de afluências (água que chega
ao reservatório das hidrelétricas) está bem abaixo da média histórica em
todo o país. No Sudeste/Centro-Oeste, as Energias Naturais Afluentes
(ENAs) estão estimadas em 69% da média histórica; em 30% no Sul, em 42%
no Nordeste; e em 68% no Norte. Na semana em curso, o Sul começou a
apresentar acensão na previsão de afluências, diz o ONS.
Energia Armazenada
Os reservatórios das hidrelétricas
brasileiras foram esvaziados ao longo do mês de setembro. O
Sudeste/Centro-Oeste começou o mês com 39,7% de armazenamento máximo de
energia e pode chegar ao final do mês em 39%. O Sul começou o mês em 54%
e deve fechar com 39%. O Nordeste passará de 48,7% para 43,5% e o Norte
de 65% para 47,8%.
O resultado disso é que os valores médios semanais do Custo Marginal de Operação (CMO) sofreram as seguintes alterações:
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