O primeiro reajuste tarifário aprovado
pela Agência Nacional de Energia Elétrica após a fusão das
distribuidoras gaúchas do Grupo CPFL terá efeitos diferenciados para os
consumidores das duas antigas companhias, mesmo com a unificação
tarifária. Os clientes da RGE Sul terão aumento médio de 1,72%, com
efeito médio de – 0,58% na alta tensão e de 2,94% na baixa tensão. Para
aqueles que eram atendidos pela RGE, as tarifas vão aumentar 8,63%, com
impacto de 11,32% na alta tensão e de 7,04% na baixa tensão.
As novas tarifas da RGE Sul Distribuidora
de Energia (nome da empresa resultante da unificação) serão aplicadas a
partir de 19 de junho. O agrupamento das áreas de concessão foi
autorizado pela Aneel em dezembro do ano passado para vigorar a partir
de 1º de janeiro de 2019.
Com a operação, a data de reajuste e de
revisão passou de abril para junho, e a Aneel prorrogou por dois meses a
vigência das tarifas definidas no ano passado para cada empresa. A
distribuidora atende cerca de 2,87 milhões de unidades consumidoras no
interior do Rio Grande do Sul e tem faturamento anual da ordem de R$ 7,5
bilhões.