Proposta
ainda passará por consulta pública. Tarifa da bandeira amarela deve
passar para R$ 1,50 por 100 kWh; a vermelha 1 para R$ 3,50, e a vermelha
2 para R$ 6.
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira
(26) um reajuste nos valores da bandeira tarifária amarela e da bandeira
vermelha, nos patamares 1 e 2.
A
proposta será submetida a consulta pública entre 27 de fevereiro a 1º
de abril. Os valores sugeridos pela área técnica da agência ainda podem
ser alterados.
Novos valores propostos (por 100 kWh):
- Bandeira amarela: R$ 1,50
- Bandeira vermelha 1: R$ 3,50
- Bandeira vermelha 2: R$ 6,00
A
Aneel afirmou que o reajuste servirá para adequar o valor do custo
extra a ser cobrado dos consumidores em períodos em que a produção de
energia ficar mais cara. Em períodos de seca, por exemplo, com a
diminuição do volume das hidrelétricas, as termelétricas são acionadas e
a energia fica mais cara.
Sistema de bandeiras
Em
vigor desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da
energia gerada, possibilitando aos consumidores reduzir o consumo
quando a energia está mais cara.
De
acordo com o funcionamento das bandeiras tarifárias, as cores verde,
amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará
mais ou menos em função das condições de geração.
A
bandeira verde significa que o custo está baixo e é coberto pela tarifa
regular das distribuidoras, então não há cobrança extra na conta de
luz. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representam um
aumento do custo de produção de energia e, por isso, há cobrança na
conta de luz. O aumento do custo de geração está ligado principalmente
ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.
O
acionamento da bandeira implica em uma cobrança extra na conta de luz,
valor que é usado para pagar pela geração de energia mais cara.
Antes
do sistema de bandeiras, o custo da geração de energia mais cara já era
cobrado do consumidor, mas com um ano de atraso. O sistema permitiu a
cobrança mensal do valor e a possibilidade de avisar os consumidores que
o custo da energia está mais caro, permitindo que eles reduzam o
consumo.