Ministério de Minas e Energia não citou valores; g1 apurou que empréstimo deve ficar entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. Objetivo é evitar que custo da crise hídrica impacte faturas em 2022.
O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou nesta quinta-feira (21), em nota oficial, que estuda apoiar um novo empréstimo às distribuidoras de energia para cobrir os custos extras com a geração de energia em 2021. A informação já tinha sido antecipada pela colunista do g1 Ana Flor.
O objetivo é garantir o equilíbrio financeiro das distribuidoras e evitar que toda a conta do custo extra seja repassado para os consumidores em 2022, ano eleitoral. Com o empréstimo, o custo será diluído ao longo do tempo. A conta ainda será paga pelos consumidores, com juros.
“O MME informou que está estudando possíveis soluções que visam atenuar o descasamento observado entre as receitas arrecadadas pelas tarifas de energia elétrica e as despesas com a geração de energia, entre elas uma operação de crédito nos moldes da ‘Conta Covid'”, disse a pasta em nota.
Na nota, o MME afirma apenas que o “o dimensionamento da operação ainda está em avaliação pelo MME em conjunto com a Aneel, cuja Diretoria também participou da reunião”.
Segundo apurou o g1, o valor do novo empréstimo deve ficar entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, mais a taxa de juros que está sendo definida. O valor será custeado pelos consumidores ao longo de seis a oito anos, através de um encargo aplicado à conta de luz.
Fonte: O Estadão