Governo reconhece piora da crise hídrica e promete desconto para quem reduzir consumo de energia

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Imagem: https://unsplash.com/photos/FUeb2npsblQ

Governo também determinou que órgãos federais economizem energia.

O governo reconheceu que a crise hídrica do país piorou, determinou que órgãos federais economizem energia e prometeu desconto para quem reduzir o consumo.

É a pior crise hídrica do país nos últimos 91 anos. Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste estão com apenas 22,7% da capacidade. No ano passado, em agosto, estavam acima de 42%. Esses reservatórios respondem por quase 70% da geração de energia do país.

O governo anunciou que, a partir do mês que vem, consumidores que economizarem energia elétrica receberão descontos na conta de luz. Apesar da situação crítica e urgente, os detalhes desse programa ainda não foram definidos.

“O programa é voluntário, então caberá ao consumidor avaliar a sua capacidade de reduzir. Ele tem a opção de ter dois benefícios. Ao reduzir o consumo, paga-se uma conta menor, e se reduzir de acordo com as regras do programa, tem um benefício de ainda ganhar um prêmio por isso”, explica o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.

Outra medida deve começar em 1º de setembro. Os órgãos públicos federais deverão reduzir o consumo de energia de 10% a 20%. A medida vale até abril do ano que vem. O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro estabelece medidas como desligar ar-condicionado e iluminação em ambientes desocupados e limitar o resfriamento e o aquecimento de ambientes. A iniciativa não vale para estatais.

A área técnica do Ministério de Minas e Energia não descarta a possibilidade de reajustar a bandeira vermelha que está sendo aplicada desde junho. O novo valor vai ser divulgado na sexta-feira (27).

O professor Nivalde de Castro, da UFRJ, diz que a situação é preocupante.

“O que está se verificando hoje é que um cenário para setembro, outubro e, principalmente, novembro é de uma possibilidade de um desequilíbrio, no sentido da oferta de todas as usinas não conseguirem atender à demanda de energia elétrica, notadamente no horário do anoitecer, que é quando a demanda de energia elétrica dá um pico”, afirma.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou, por enquanto, racionamento de energia no país.

“Vamos adotar todas as medidas que foram adotadas no passado, que sejam necessárias no presente, com lições apreendidas, e isso nós temos procurado fazer ao longo de quase um ano, porque nós estamos trabalhando desde outubro do ano passado nessas medidas. Vou repetir, com total tranquilidade, que não trabalhamos com hipótese de racionamento. Isso tem que ficar muito claro”, disse.

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Fonte: Globo.com

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